Silêncios impostos são maus: confundem as maiores compreensões, balançam as melhores intenções, arranham os afetos mais bonitos, como fazem as imposições de qualquer tipo, modelo, ano e gênero. Silêncios impostos são terríveis. Silêncios consentidos são o contrário: bons como um dia de sol, bons como chocolate com frutas vermelhas, bons como aquele Chet Baker em Montmartre 1979 volume um, o trompete soprando o sentimento todo do mundo em sete notas, e mais nada. Silêncios consentidos são ótimos.
Sim, Sim.
[…] um vestido ou o outro, insistir ou desistir [o velho dilema, qual hora é a hora, enfim?], o silêncio ou um discurso inteiro, dizer ou nem, uma lista de canções para ouvir na praia, qualquer […]
[…] determinação. Exige leitura, mais das coisas do que de livros [embora também] e, às vezes, silêncio. Exige dedicação, insistência, disciplina, escrever e apagar, ler e reler, brigar pelo objeto do […]
[…] sorvete de cereja com cobertura de Nutella [delícia], dormir abraçado, ou não dormir, de como o silêncio que as intimidades permitem também é […]
[…] deslizes, até o orgulho, até o ciúme, até um escorregão doído, duro de esquecer, até o silêncio que não devia ser silêncio, até as faltas sem justificativa […]
[…] deslizes, até o orgulho, até o ciúme, até um escorregão doído, duro de esquecer, até o silêncio que não devia ser silêncio, até as faltas sem justificativa […]